Primeiro semestre de publicidade e nos foi dada a seguinte tarefa: escolher uma tribo urbana e pesquisar absolutamente TUDO que poderíamos encontrar! O tem do meu grupo foram os Clubbers, tribo que adere aos movimentos de festas rave com muita iluminação e jogos de luzes! Foi bastante surpreendente pesquisar um pouco mais sobre essas pessoas, conhecer seu modo de vida, sua moda, suas manias.
Logo abaixo, um pouco da vida desses dançarinos da madrugada para vocês!
Clubbers
Clubber termo em inglês, atribuído a pessoas que freqüentam danceterias (os clubs em inglês) e fazem parte de uma tribo ou grupo de amigos que assiduamente vão a clubes similares, nestas são tocados os subgêneros de e-music como: House, Techno, Trip-hop, Jungle, Underground, Drum and Bass e Trance.
O termo não define nada que tenha algum estilo de roupa, acessórios, cor do cabelo, etc. Ou seja, uma pessoa que usa cabelo roxo não é necessariamente um clubber e, analogicamente, uma pessoa de camisa pólo pode ser um clubber.
Ser clubber é defender a originalidade, é ser criativo, infantil, amigo de todos, nunca são totalmente livres, estão sempre em processo de libertação, libertar de padrões impostos pela mídia.
Porém, em geral se vestem de maneira extravagante, criativa e original, blusas, saias, calças e tênis super coloridas, geralmente cores ácidas. O seu armário é geralmente 50% verniz, maquiagens que brilham no escuro, estrelinhas, glitter, glimmer, sombras coloridas, piercings, tatuagens tribais, cabelos estranhos que variam de verde-limão a rosa-choque.
Existe uma ideologia no movimento clubber, é o PLUR (sigla em inglês para paz, amor, unidade e respeito).
Movimento Clubber
Nascido na Inglaterra, por volta da década de 80, passou a reunir pessoas que curtem música eletrônica, “looks” irreverentes que se uniram para defender uma filosofia de paz, diversão e liberdade. Não somente eles, mas as pessoas da época estavam tentando se auto-afirmar dentro do sistema imposto. Punks, negros, gays, cheirados, literários, todos lutavam por seu espaço. Com o surgimento dos Punks, cheios de atitudes radicais, começaram também os conflitos entre gangues, mas os clubbers não queriam saber sobre revolução. Queriam apenas curtir e então, o som eletrônico começou a surgir nas pistas, substituindo os solos de guitarra e os embalos das baterias. Era o início de uma nova fase para o movimento.
Ao final dos anos 80, era chamado de “acid house party”. A terminologia não existia até então. O termo Rave (delírio) surge para reforçar a relação de música eletrônica, com o ecstasy e ácido lisérgico na busca por um estado alterado de consciência.
Já no final dos anos 80 aconteciam as primeiras festas raves, até então chamadas de “acid house party”, em Manchester (Inglaterra), derivadas das festas em clubes de Ibiza, Espanha, cujo som se denominava “balearic” (qualquer genro dançante). Em seguida, esse fenômeno se espalharia pela Alemanha, principalmente Berlim.
Nos EUA, as festas raves chegaram por volta de 1991. Por volta de 1993/94, uma galera que andava meio escondida pelas boates, resolveu aparecer, pois desde os acontecimentos das décadas passadas, os clubbers estavam meio esquecidos e isolados. Com festas meio tímidas, marcadas em lugares sigilosos e para poucas pessoas, eles se lançavam na noite. Tendo como influência as duas décadas anteriores, eles surgiram quebrando o padrão de estética.
Essas festas passaram a atrair cada vez mais pessoas, inclusive os não adeptos do movimento, por ter como característica a longa duração, variando de 12 a 48 horas.
Ainda, essa cultura é marcada pelo conceito underground (formas alternativas de informações, músicas sem caráter comercial) ligada a cibercultura.
Muitas pessoas se amedrontam com os clubbers por terem uma aparência agressiva e futurista. Uns até chegam a chamá-los de ET´s, e outros generalizam e os confundem com os Punks por não saber a diferença entre os estilos.
Apesar de muitos se vestirem de maneira diferente e se dizerem a favor do movimento, geralmente não sabem o verdadeiro significado, aderindo ao “look” apenas pelo modismo ou para se sentirem diferentes.
Roupas e acessórios
calças
malabares
Pulseiras, chaveiros, batom, glitters.
Marcas
Abaixo estão algumas das lojas que mais vendem o estilo clubber no mercado:
- Slam,
- Grif – Hell´s
- A mando do Rei
- A mulher do Padre
- Será o benedito
- Alexandre Herchovith
- Escola de Divinos
- Zapping
- Macabeus Barug
- All Star
- Glow
- Berro
- Cavalera
- OHM
Influências recentes
A marca brasileira, Havaianas, famosa mundialmente, inova ao produzir chinelos recentemente uma linha de sandálias “clubbers”, como forma de representar um estilo de vida jovem e irreverente, denominada Havainas 4Nite, a coleção foi desenvolvida especialmente para ser usada à noite, em ambientes em que predominam a luz negra, apesar de pecar na escolha dos desenhos, com exceção apenas das fitas K7, afinal qual a relação entre música eletrônica e caveiras, lâmpadas ou pontos de interrogação e exclamação impressos nos chinelos?
Referências bibliográficas:
Site: Os Urbanistas [http://www.aguaforte.com/antropologia/]
Wikipédia [http://pt.wikipedia.org/wiki/Clubber]
Blog Llinokaclubber [http://z001.ig.com.br/superig/55/40/945640/blig/linokaclubber/]
B*Scene [http://www.gardenal.org/bscene/qualquer/clubbers.htm]
Site: Tatha The Clubber [http://www.tathastar.hpg.ig.com.br/entretenimento/128/index_int_2.html]
Clubber termo em inglês, atribuído a pessoas que freqüentam danceterias (os clubs em inglês) e fazem parte de uma tribo ou grupo de amigos que assiduamente vão a clubes similares, nestas são tocados os subgêneros de e-music como: House, Techno, Trip-hop, Jungle, Underground, Drum and Bass e Trance.
O termo não define nada que tenha algum estilo de roupa, acessórios, cor do cabelo, etc. Ou seja, uma pessoa que usa cabelo roxo não é necessariamente um clubber e, analogicamente, uma pessoa de camisa pólo pode ser um clubber.
Ser clubber é defender a originalidade, é ser criativo, infantil, amigo de todos, nunca são totalmente livres, estão sempre em processo de libertação, libertar de padrões impostos pela mídia.
Porém, em geral se vestem de maneira extravagante, criativa e original, blusas, saias, calças e tênis super coloridas, geralmente cores ácidas. O seu armário é geralmente 50% verniz, maquiagens que brilham no escuro, estrelinhas, glitter, glimmer, sombras coloridas, piercings, tatuagens tribais, cabelos estranhos que variam de verde-limão a rosa-choque.
Existe uma ideologia no movimento clubber, é o PLUR (sigla em inglês para paz, amor, unidade e respeito).
Movimento Clubber
Nascido na Inglaterra, por volta da década de 80, passou a reunir pessoas que curtem música eletrônica, “looks” irreverentes que se uniram para defender uma filosofia de paz, diversão e liberdade. Não somente eles, mas as pessoas da época estavam tentando se auto-afirmar dentro do sistema imposto. Punks, negros, gays, cheirados, literários, todos lutavam por seu espaço. Com o surgimento dos Punks, cheios de atitudes radicais, começaram também os conflitos entre gangues, mas os clubbers não queriam saber sobre revolução. Queriam apenas curtir e então, o som eletrônico começou a surgir nas pistas, substituindo os solos de guitarra e os embalos das baterias. Era o início de uma nova fase para o movimento.
Ao final dos anos 80, era chamado de “acid house party”. A terminologia não existia até então. O termo Rave (delírio) surge para reforçar a relação de música eletrônica, com o ecstasy e ácido lisérgico na busca por um estado alterado de consciência.
Já no final dos anos 80 aconteciam as primeiras festas raves, até então chamadas de “acid house party”, em Manchester (Inglaterra), derivadas das festas em clubes de Ibiza, Espanha, cujo som se denominava “balearic” (qualquer genro dançante). Em seguida, esse fenômeno se espalharia pela Alemanha, principalmente Berlim.
Nos EUA, as festas raves chegaram por volta de 1991. Por volta de 1993/94, uma galera que andava meio escondida pelas boates, resolveu aparecer, pois desde os acontecimentos das décadas passadas, os clubbers estavam meio esquecidos e isolados. Com festas meio tímidas, marcadas em lugares sigilosos e para poucas pessoas, eles se lançavam na noite. Tendo como influência as duas décadas anteriores, eles surgiram quebrando o padrão de estética.
Essas festas passaram a atrair cada vez mais pessoas, inclusive os não adeptos do movimento, por ter como característica a longa duração, variando de 12 a 48 horas.
Ainda, essa cultura é marcada pelo conceito underground (formas alternativas de informações, músicas sem caráter comercial) ligada a cibercultura.
Muitas pessoas se amedrontam com os clubbers por terem uma aparência agressiva e futurista. Uns até chegam a chamá-los de ET´s, e outros generalizam e os confundem com os Punks por não saber a diferença entre os estilos.
Apesar de muitos se vestirem de maneira diferente e se dizerem a favor do movimento, geralmente não sabem o verdadeiro significado, aderindo ao “look” apenas pelo modismo ou para se sentirem diferentes.
Roupas e acessórios
calças
malabares
Pulseiras, chaveiros, batom, glitters.
Marcas
Abaixo estão algumas das lojas que mais vendem o estilo clubber no mercado:
- Slam,
- Grif – Hell´s
- A mando do Rei
- A mulher do Padre
- Será o benedito
- Alexandre Herchovith
- Escola de Divinos
- Zapping
- Macabeus Barug
- All Star
- Glow
- Berro
- Cavalera
- OHM
Influências recentes
A marca brasileira, Havaianas, famosa mundialmente, inova ao produzir chinelos recentemente uma linha de sandálias “clubbers”, como forma de representar um estilo de vida jovem e irreverente, denominada Havainas 4Nite, a coleção foi desenvolvida especialmente para ser usada à noite, em ambientes em que predominam a luz negra, apesar de pecar na escolha dos desenhos, com exceção apenas das fitas K7, afinal qual a relação entre música eletrônica e caveiras, lâmpadas ou pontos de interrogação e exclamação impressos nos chinelos?
Referências bibliográficas:
Site: Os Urbanistas [http://www.aguaforte.com/antropologia/]
Wikipédia [http://pt.wikipedia.org/wiki/Clubber]
Blog Llinokaclubber [http://z001.ig.com.br/superig/55/40/945640/blig/linokaclubber/]
B*Scene [http://www.gardenal.org/bscene/qualquer/clubbers.htm]
Site: Tatha The Clubber [http://www.tathastar.hpg.ig.com.br/entretenimento/128/index_int_2.html]
OLÁ BOM DIA
ResponderExcluirESTOU OLHANDO SEU BLOG E GOSTEI MUITO.
ESTOU TRABALHANDO PARA UMA EMPRESA QUE ME SOLICITOU UM PRODUTO ESPECIFICAMENTE PARA ESTE PÚBLICO (Eletronik Girl) OU CLUBERS
PARA ISSO PRECISO PESQUISAR MAIS O QUE ELES GOSTAM, NECESSITAM E O QUE ESPERAM DO MERCADO.
SERÁ UM LANÇAMENTO INOVADOR
ESSE PRODUTO PODE SER UMA COISA QUE NAO EXISTE AINDA NO MERCADO, UMA COISA QUE VOCES FALAM OU PENSAM, MAS QUE NAO VIRAM NADA PARECIDO OU SE VIRAM NAO É EXATAMENTE O QUE DESEJAM.
PODE SER TANTO TECNOLOGICO COMO SIMPLES
O MAIS IMPORTANTE É QUE SEJA UMA COISA QUE ELES QUEREM MUITO.
O PRODUTO SERÁ TOTALMENTE DIRECIONADO A ESTE PUBLICO
SE PUDER ME AJUDAR NESTE SENTIDO FICAREI MUITO GRATA
ANA PAULA SCHETTINO
ioe gostei do seu blog,na minha escola vamos fazer uma feira cultural sobre os anos 90,nos fomos divididos em grupos e cada grupo pegou uma tribo diferente,meu grupo pegou a dos clubber,estou adorando saber sobre essa tribo eu achei mt legal.
ResponderExcluirtbm estou fazendo uma feira cultural e pegando informações daqui, mas meu tema são tribos urbanas !!!
ExcluirSiga nosso instagram : clubbers_90s
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